Que tragédia foi essa?

Hoje decidi postar sobre a tragédia do Japão, que apesar de ja ter sido abafada causou inúmeras perdas nesse país. Para ter noção, o número de mortos chega a mais de 4 mil, a maioria na província de Miyagi, localizada próximo ao epicentro. Outras 9.083 continuam desaparecidas. Cidades inteiras foram destruídas. Em outras localidades, faltam água, luz, alimentos e combustível.
E estou aqui para fazer um pequeno resumo dessa tragédia ocorrida no Japão no ínicio de março que tem sido um assunto muito polêmico e comentado em diversas redes sociais e grupos de pessoas. As catástrofes combinadas – terremoto, tsunami e vazamento radioativo – formam a pior crise enfrentada pelos japoneses desde o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando a população sofreu um bombardeio atômico.

Um terremoto de 9 graus na escala Richter, o mais forte já registrado no Japão, causou um tsunami que devastou a costa nordeste do país no dia 11 de março. Ondas de até 10 metros de altura arrastaram tudo que encontravam pela frente – navios, barcos, carros, casas e pessoas.
O tsunami também danificou as instalações de usinas nucleares. No complexo de Fukushima Daiichi, uma das 25 maiores usinas do mundo, em quatro dias ocorreram três explosões na estrutura que abriga os reatores.

O acidente elevou uma nuvem radioativa que obrigou a retirada emergencial de 200 mil moradores da região. A população de Tóquio, capital, está assustada com a possibilidade dos ventos espalharem a radioatividade para o restante do país. A exposição prolongada à radiação causa mutação celular e câncer.

Cientistas alertaram para o risco de um acidente nuclear.
No Japão, os problemas foram causados pela falha no sistema de resfriamento dos reatores, que geram energia elétrica a partir do urânio.

Desde então, as equipes tentam impedir o derretimento do núcleo dos reatores, o que causaria uma catástrofe atômica.

O Japão usa energia nuclear há quatro décadas, sem nunca ter registrado acidentes. São 55 reatores em operação em 17 usinas que, juntas, são responsáveis pela geração de um terço da energia elétrica consumida no território japonês.


Ana Paula.

 

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